Os progressos da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2022, são insuficientes para que haja uma limitação mundial do aquecimento global em somente 1,5 °C superior aos níveis pré-industriais, por isso é necessário superar as expectativas e considerar temas ligados à energia em quatro dimensões (4Ds):
descarbonização, descentralização, digitalização e disrupção da demanda.
O Brasil tem potencial para se tornar um dos protagonistas nessas iniciativas, já que no processo de transição energética e na abundância de recursos naturais, o país pode contribuir de diferentes formas, gerando valor global e localmente, se houver investimentos adequados em tecnologia e infraestrutura para atender as exigências nacionais e internacionais.
Esse contexto representa um claro desafio que impõe muitas obrigações, mas também cria uma série de oportunidades, como o surgimento de novos mercados, fontes de energia e serviços aos consumidores. Entre desafios e oportunidades, o saldo é positivo. Os setores público e privado, porém, precisam se posicionar logo.