• Existe um consenso crescente entre os economistas sobre como lidar com a crise atual, especialmente nos mercados emergentes. Tradicionalmente, uma economia emergente adota uma política de aperto fiscal para compensar parcialmente o aumento nos gastos de curto prazo. O objetivo, em última análise, é restaurar a confiança do mercado, visando equilibrar o orçamento e reduzir o montante da dívida em proporção ao PIB.
• O argumento que está ganhando apoio agora, é que essa receita antiga de cortar gastos públicos e aumentar impostos pode não funcionar no ambiente atual.
• A razão do ceticismo sobre o método familiar é bastante direta. Depois de aumentar rapidamente a dívida como uma porcentagem do PIB, seria matematicamente mais eficiente aumentar o denominador (PIB) do que reduzir o numerador (dívida), pelo menos nos primeiros anos. Fazer isso abriria caminho para um declínio mais rápido da dívida em relação ao PIB do que o aperto fiscal no curto prazo, pois isso implica o custo de um menor crescimento econômico.
• Nesse ambiente, recomendamos mais da mesma estratégia que funcionou para nós nos últimos meses: diversificação entre classes de ativos, nenhuma concentração pesada em qualquer classe de ativos específica e nenhuma mudança abrupta de posições. Em nossas idéias de investimento para o Brasil, mantemos os ativos globais como mais preferidos; títulos pós-fixados como menos preferidos; e ações, títulos pré-fixados, títulos indexados à inflação, fundos multimercados e fundos imobiliários em neutro.
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