Artigo: Empresas familiares e a gestão de riscos

Por Álvaro Dabus
17 janeiro 2020

As empresas familiares têm alta relevância na contribuição para a sociedade e a economia, mas menos de 5% delas chegam à terceira geração.

Depois de trabalhar por mais de 36 anos em uma delas, a experiência me mostra que algumas características as diferenciam das demais: assumem maiores riscos; a equipe é formada dentro de casa; e as decisões são tomadas pela percepção dos donos.

Por não terem uma área estruturada de gestão de riscos, essas empresas estão sujeitas a grandes impactos no fluxo de caixa na ocorrência de eventos não previstos.

Há riscos como o de incêndio, de roubo e de danos da natureza.

Mas existem outros que podem gerar graves prejuízos, como o risco reputacional, o sucessório, o tecnológico e o de continuidade de negócios.

A nova Lei Geral de Proteção de Dados, por exemplo, exigirá responsabilidade com informações de clientes, e muitos acionistas não estão a par do quanto a empresa está exposta neste cenário.

A questão ambiental também é outro risco que traz uma exposição por conta da responsabilidade objetiva.

O desafio é trazer o tema da gestão de riscos para o dia a dia das empresas familiares, tornando seus gestores cientes dos riscos que estão assumindo com o próprio bolso e daqueles que necessitam ser transferidos para o mercado segurador por meio da contratação de uma apólice de seguros.

É papel de uma consultoria de riscos especializada indicar soluções para identificar, transferir e mitigar riscos, sejam eles físicos, financeiros, contratuais ou de pessoas.

Por exemplo, sem orientação adequada a respeito dos limites máximos de indenização das coberturas contratadas, a ocorrência de um eventual sinistro de incêndio pode acarretar perdas que comprometem diretamente o caixa e, consequentemente, um crescimento sustentável para a empresa.

É importante, pois, uma orientação adequada a respeito dos limites máximos de indenização das coberturas contratadas, como bem citado anteriormente. Um incêndio pode acarretar perdas, sim, que comprometerão diretamente o caixa da empresa.

Link da publicação original:
https://www.marsh.com/br/insights/risk-in-context/empresas-familiares-e-a-gestao-de-riscos.html

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